Arts&Crafts

Be Fun & Happy

... aquilo que me vai pelo pensamento ...

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Feliz Ano 2013


O ano de 2012 não trouxe mais nenhum rebento... já estranho! :)

No ano de 2013 gostava de conseguir organizar melhor o meu tempo para:
- fazer desporto, em 2012 dediquei 1% 
- ter mais tempo para brincar sem pressas com os rebentos
- ter mais calma, menos ansiedade e viver um dia de cada vez
- mais cuidados com a minha saúde
- mais tempo de qualidade com amigos
- cuidar mais de mim como mulher e mãe
- ser mais objectiva em termos profissionais 
- ser mais ousada nas manualidades
- dar energia ao projecto loja
 -.....
- bjs e abraços e muito AMORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

sexta-feira, setembro 21, 2012

carolina

à mesa:
"mamã eu quando era pequenina tinha uma pilinha..." (riso geral)
"não as meninas e senhoras têm .. e os meninos têm...."
"ah"

à noite já na cama
"....então o menino X, o senhor Y....... tem pil... então o........"

"sim todos tem" (já farta de imaginar a p... de tantos meninos e senhores"

quarta-feira, setembro 19, 2012

Lyrics.............

quarta-feira, agosto 15, 2012

Carolina....


"mamã o papá não gosta de olho?"
"não é olho, é molho, com m como mamã"
"mamã o papá não gosta de m"

gargalhada geral e ela furiosa"

terça-feira, agosto 14, 2012

Amor de Galo na Visão de 3 Fevereiro 2011


Amor nacional

A loja não é grande... mas o que conta é o conteúdo

Florbela Alves (texto) e Filipe Paiva (foto)
0:00 Quinta feira, 3 de Fevereiro de 2011
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Amor nacional
Próximo da Ponte D. Luís I, do lado de Gaia, há uma pequena loja que está a fazer furor entre os turistas e não só. Desde logo por se tratar de um local privilegiado de passagem a quem se desloca à margem ribeirinha ou às caves do vinho do Porto. Como não possui montra, o melhor é procurar a porta com uma gaiola pendurada.
Ou, quando está bom tempo, um enorme galo feito de pano.
A Amor de Galo assim se chama "por amor às tradições e se tratar do elemento mais representativo de Portugal" ainda nem fez um ano e, lá dentro, já são mais de 30 os artistas nacionais que ali têm trabalhos à venda.
O projeto é de Ana Raquel Ricardo, 36 anos, formada em Gestão. Sempre viajou muito - fez Erasmus em Budapeste e em Clermont-Ferrand - e acredita no futuro do turismo em Portugal.
"Quando os meus amigos estrangeiros cá vinham, notava que faltava um espaço com uma diversidade cultural em termos de manualidades." A ideia começou a ser pensada há quatro anos e, desde então, tem percorrido várias feiras onde contacta com inúmeros artesãos. O objetivo é procurar reinterpretações do que é genuinamente português.
Assim, neste espaço, encontra carteiras, pregadeiras, molduras, tabuleiros do projeto Leva.Me a partir do coração de filigrana de Viana do Castelo. Temática também presente nas carteiras da Senhora Carica (feitas com tecidos reciclados). Há ainda os típicos xailes portugueses adaptados para carteiras, pulseiras e bandoletas pela Viaarte, linha de botões com tecidos nacionais, sacos com bordado de Guimarães, mealheiros feitos pela Magnólia que recriam os lenços dos namorados, barcos rabelo com velas feitas de chita portuguesa por António Mendonça, ou os invulgares galos de Barcelos articulados de João Gonçalves Ferreira. "Não queria uma loja muito estilizada. Mas antes que fosse como uma casa portuguesa do nosso século", conta Ana. No futuro, gostaria de abrir outro espaço no Porto "com um conceito ainda mais alargado."

TOME NOTAA Amor de Galo vende chita portuguesa a metro

AMOR DE GALOAv. Diogo Leite, 434
T. 22 375 1287
Ter-Sáb 10h-13h, 14h-19h
http://amordegalo.blogspot.com


Ler mais: http://visao.sapo.pt/amor-nacional=f588320#ixzz23YJQNC2b

http://visao.sapo.pt/amor-nacional=f588320

domingo, agosto 05, 2012

A Carolina...

... diz uns disparates, mas alguns têm a sua lógica

- oh mãe, quando for grande vou beber fita cola (coca cola)

- oh mãe, fiz areia (diarreia)

- quando for velhinha vou usar aquilo como aquela senhora (canal odisseia, uma muçulmana a usar uma burca)

- oh mãe, estou aqui, não te cuspes (preocupes)

 e mais e mais, e apenas isto nos dá um pouco mais de paciência para as eternas e persistentes birras....

domingo, junho 10, 2012

Amar e não ser amada....

..
bati a porta, muita fúria, muita revolta, muita fragilidade... mais uma vez acreditei que era desta que tudo  seria como tinha imaginado... mas mais uma vez houve a surpresa, o auge e .. a decepção!

Tinha dito, depois da última noite de copos, que seria a última, mas insistiram tanto tanto :) (não foi assim tanto), que lá fui, mas já que ia, 1 hora para escolher a indumentária, 1 hora para mudar isto e aquilo e tentar combater o pensamento que "é hoje que vou conhecer o meu príncipe". Sempre admirei aquelas mulheres que dizem que vivem sem homem facilmente, apetece-me bater a mim própria por ter sempre estes pensamentos de que hoje é o dia.... sei que sou feliz a viver estas festas e estas manhãs infernais a dizer que nunca mais beberei, mas sou fraca, anseio sempre o casar e ter filhos, o estigma de que vou ficar sozinha, porque tenho mau feitio, sou feia, ninguém jamais irá de livre vontade querer viver uma vida para todo o sempre ao lado desta personalidade cheia de defeitos e feitios. Nem uma mulher me aturaria mais de 1 semana a viver com os maus humores matinais, com as revoltas interiores contra mim, contra todos.

Lá fui! Jantarada fantástica, algumas pessoas que não conhecia, recordávamos convívios e viagens passadas, os diálogos por vezes com mensagens nas entrelinhas para o vizinho do lado (ex´s, futuros, ou simplesmente talvez namorados). Findo o repasto, 1h cá fora a ver quem ia, quem não ia, e mais 1h para decidir onde ir.

Decidido quem e com quem íamos, chegamos ao local de sempre (apesar da 1h de escolha :) ) e as mesmas caras, olhares de soslaio, cumplicidades de quem não se fala, mas já conhece os hábitos sem palavras serem necessárias: aquele ali acaba a noite com aquela ali, aqueles 2 entram como os gigolos do pedaço e saiem sempre de mãos vazias, mas de cabeça erguida, aquela barwoman apaixonada pelo dj, que se deixa ir nos jogos de flirt mas sem nunca se comprometer, mantendo-a sempre bem perto e bem longe. Sempre senti que as mulheres se têm de subjugar aos homens, parecem sempre ser eles os fortes, os que têm o poder de decidir se querem... Vemos um ex de alguma e a forma que temos de nos confortar é sempre concordarmos que a que o acompanha tem mil defeitos, mesmo que no intimo o pensamento seja "que grande corpaço", são estas as cumplicidades da amizade feminina que nos une e nos fortalece.

"Discretamente olha quem está ali"... "caramba se isso é seres discreta... ele topou que tu estavas a olhar logo"... risos e angústias, "deixa lá, ela não vale nada" - tim tim, "hoje vou beber apenas 1 copo"

Música fantástica, a mesma todas as semanas, dançamos, mil minutos como se estivéssemos sozinhas, outros mil a olhar pelo canto do olho para identificar uma presa... uma presa do amor, não da cama!

Quando começa a vir a quebra da monotonia, do sono a dar de si,..."olha, não é o amigo do teu amigo que achavas o máximo....."........peço mais um copo!

Será que tenho a maquiagem toda ok, será que se nota ...... será será..... ele olhou, finjo que não o vejo, alteio o queixo, sem exageros.... olha boa, veio com o amigo que eu conheço..... Não me viu o amigo e tal como sempre o alvo não diz ao amigo que me viu (porque será que os homens conseguem ser tão fortes, resistem a por tudo cá fora, mesmo com os amigos mais íntimos)... a minha amiga certa que esta noite será uma pasmaceira, começa já a vibrar com o meu vibrar, e como conhece o meu amigo, tenho a certeza que conseguirá por-nos todos a falar não tarda nada,,, mesmo que de forma pouco discreta, aliás de forma muito óbvia.

5, 10, 30 minutos (com a idade a nossa capacidade de controlar os impulsos melhora), estamos todos a falar, apresentações feitas e 5 minutos estamos os 2 a falar!

Admiro a forma de olhar, de quem sabe o que quer, mas na sua modéstia cobre de elogios a outra parte, sinceros tenho a certeza (pelo menos naquele momento - nós as mulheres duvidamos muito, mas realmente o que eles nos dizem no momento é verdade, e não o ser no futuro, não mostra falsidade, apenas é a evolução normal dos sentimentos).

Numa ida ao bar para o 3º copo, os nossos braços tocaram um pouco, sei que talvez tenha sido orquestrado, mas finjo não o saber, mesmo para mim própria, alias, finjo tanta coisa.... o coração aperta, o cheiro, o olhar, tudo parece que me deixa vulnerável! Se um Brad Pitt passasse, penso que nem pestanejaria!

Flui uma conversa maravilhosa, sei agora que fui muito feliz nesse momento e que fecharei muitas vezes os meus olhos durante a minha vida, para apenas beber um pouco da felicidade e excitação que senti nesses instantes, falamos e falamos, mas o mais forte é o que não falamos mas ambos sentimos, são os pequenos toques sempre que alguém quer passar e nos empurra, são os entre olhares dos nossos amigos que nos dizem "força sejam felizes"...

E depois entre avanços e revezes, tudo flui no quotidiano, cinemas, jantares lá por casa, saídas em grupo... 3 longos e intensos meses de prazer, felicidade, cumplicidade... e ali estamos os 2 como desconhecidos, sinto que é outra pessoa naquele corpo, amor-ódio, desespero, prometo a mim mesma que nunca mais vou acreditar no amor, que ele não existe, e que os homens apenas nos usam enquanto vêm apenas a novidade, quando nos tornamos um hábito, deitam fora como se fossemos a embalagem da melhor iguaria do mundo!!!!!

nb: tudo o que escrevi é ficção, mas a alma está lá, no que senti tantas vezes e vi as minhas amigas sentirem; acho que nos as mulheres vivemos para sofrer e amar, pelos homens, pelos filhos, pela familia, para cuidar deles com todo o amor, mesmo quando este não é recíproco!

nb: quando as minhas filhas tiverem a sofrer, anseio por lhes dizer algo que nunca ninguém me disse "tive tantos que amei e não me amaram, tive tantos que desejei e me maltrataram", mas aprendi a gostar de mim, e nesse dia comecei apenas a valorizar os que me amavam e apreciavam e fui mais feliz!



sexta-feira, junho 08, 2012

quinta-feira, junho 07, 2012

hoje sonhei...

hoje sonhei e sonhei que era muito feliz....


mas há alguns anos lembro-me de sonhar...


... que tinha 3 filhos


... que tinha uma loja de artesanato


... que fazia peças de artesanato


... que não tinha patrão


... que tinha filhos e marido que gostavam de mim pelo que sou de bom e de mal




e assim, quando sonho que sou muito feliz, não significa que nego que hoje sou feliz... mas são desejos do futuro e sinto-me tão tão feliz ao sonhar... por vezes até sinto que sou mais feliz a sonhar que a viver esses sonhos....

domingo, maio 27, 2012

sábado, abril 21, 2012

Não é uma máquina fotográfica... é um telefone!

- Carolina, porque estás a tirar fotos com esse brinquedo?
- É uma máquina fotográfica (no seu dialecto)
- Não não é! é um telefone....
Tchque, Tchque, continua ela insistentemente..... fico roxa....



- É um telefone de quando a mamã era criança......


Continuo roxa de perceber que o tempo passou tão rápido e já conseguindo entender o que os meus pais sentiram!!!!

A vida é bela e muito curta!

bjs a todos

sexta-feira, abril 13, 2012

Li em aquipelocampo.blogspot.com e revi-me!

Mary Randolf Carter  podia ser chamada a verdadeira coleccionadora de tralha. A raínha do lixo. A mestre na arte de viver no meio da bagunça.
Na verdade, nada disto se aplica a Carter (como gosta de ser tratada). Na qualidade de  vice – presidente  sénior da Ralph Lauren Publishing, ela empresta à marca o seu estilo artisticamente desorganizado e o seu amor pelo antigo e pelo usado.
Autora de vários livros, a sua última publicação,  A Perfectly Kept House Is the Sign of a Misspent Life, é uma ode à casa confortável, vivida, repleta de memórias e significados. Uma exaltação da beleza da imperfeição e dos objectos que nos fazem sentir bem.

How to live creatively with collections, clutter, work, kids, pets, art, etc… and stop worrying about everything being perfectly in its place.

 LIFE ISN’T PERFECT.

WHY SHOULD YOUR HOUSE BE?

 Mary R. Carter em Entrevista  à  styleathome.com, Liza Finlayda
[tradução-livre]

STYLE AT HOME: Portanto, aqui estamos nós hoje para falar de um monte de lixo! O que é “lixo”, exactamente?
Mary Randolph Carter: (risos) Bem, para mim, lixo não é verdadeiramente lixo. É apenas algo velho. Quando publiquei American Junk, tive problemas com a editora por causa do nome do livro. Eles perguntavam como é que íamos vender aquele livro com a palavra lixo pespegada na capa.  Acredito firmemente que nós escolhemos o que tem valor. Não tem a ver com a proveniência. Tem a ver com o que gostamos, com o que apela aos nossos sentidos. Não interessa se o encontramos numa venda de garagem ou numa loja de antiguidades.
S@H: Porque é que o “lixo” é tão importante?
MRC: Tem um valor nostálgico. Quero que a minha casa seja confortável, que tenha continuidade com o meu passado. Que seja um reflexo da minha vida. Para mim, significa estar rodeada por objectos que evocam memórias – memórias do meu passado, de viagens que fiz, de experiências que tive. É aquela fotografia envelhecida dos nossos avós numa moldura moderna de aço ou o conjunto de pratos que te recordam uns que já tiveste antigamente.
S@H: Acredita mesmo que há espaço para o lixo na casa contemporanea?
MRC: Absolutamente. O contraste entre o velho e o novo torna a vida interessante. Penso que são necessárias peças velhas, únicas, para equilibrar a modernidade. Por exemplo, o meu filho e eu encontrámos uma mesa de café para o apartamento dele que alguém tinha coberto com capas de revistas. Cobrimos com um pedaço de vidro, e agora a mesa é o contraponto perfeito para todo aquele aço e vidro que existe nas casas modernas. A mesa acrescenta calor e aconchego – é como usar um casaco vintage com um par de botas novo. É necessário misturar um pouco as coisas. Caso contrário um ambiente pode facilmente  tornar-se banal, enfadonho e com falta de personalidade.
S@H: Diga-nos, como foi que a sua história de amor com todas estas coisas começou?
MRC: Eu sou da Virginia, a mais velha de 9 irmãos. Crescemos numa casa muito bonita que era um celeiro que tinha sido restaurado. Quando eu tinha 16 anos, essa casa ardeu completamente. Perdemos tudo (menos a vida, felizmente), incluindo  heranças de família, fotografias, e até os livros que nos tinham sido lidos vezes e vezes sem conta. Eu aprendi uma lição importante acerca de quais as possessões materiais que relamente são importantes para mim. Quando começámos de novo, não comprámos coisas novas. Os meus pais foram à procura de coisas usadas para substituir as coisas de família. Tínhamos um capacho que dizia: “Uma casa demasiado “arrumada” é sinal de uma vida desperdiçada”. Acho que posso dizer que coleccionar pequenos tesouros do pasado é uma espécie de valor de família. Tornou-se uma coisa natural. Existe algo de muito excitante na confusão e no caos de uma loja de 2ª mão.
S@H: Como é que consegue descobrir tesouros  no meio desse caos?
MRC: Quando se está a começar, o que ajuda é pegar num tema e começar uma colecção. Por exemplo, eu gosto de coisas que se possam pendurar na parede porque entretanto já fiquei sem espaço em todos os outros sítios, na minha casa.  Com o passar dos anos, acabamos por desenvolver um instinto especial, uma visão para descobrir aquilo que será o complemento perfeito para a nossa casa. Algumas pessoas gostam de brinquedos antigos, ou complementos para a cozinha. Eu gosto de procurar arte. Por vezes enocntram-se verdadeiras preciosidades dentro de molduras pavorosas. Ah, e já agora,  não desanimem por causa das molduras bonitas. Muitas vezes,  o vendedor pede mais dinheiro pela moldura do que pelo quadro, por isso muitas vezes pergunto se é possivel vendê-lo em separado.
S@H: Quando é que lixo é, simplesmente, lixo?
MRC: Digo muitas vezes às pessoas que sejam cuidadosas no respeita á compra de candeeiros ou qualquer tipo de dispositivo eléctrico. Há demasiadas coisas que podem correr mal. Com os estofos das cadeiras, é preciso ser especialmente cuidadoso. Se as molas e os tecidos tiverem de ser substituídos, aquilo que foi uma pechincha pode tornar-se bastante caro. Se realmente gostar dela, deve comprar. Caso contrário, poderá não valer tanto dinheiro.
Mais por menos
Como tirar partido de uma ida às lojas de 2ª mão?
Mary Randolph Carter partilha 4 dicas.
1. Estar preparado. Pensar de antemão.  Fazer uma lista de modo a manter em foco o que se procura e não oprimido por toda aquela confusão. Neste caso, a lista serve de bússula.
2. Confiar nos seus instintos. Lixo “bom” está associado a boas memórias. Se der consigo a dizer algo como  ’Sabes o que é que isto me lembra?”‘ provavelmente descobriu algo inetressante.
3. Dar uma volta pelo estabelecimento e, mentalmente, tomar nota dos itens que lhe realmente lhe interessam e daqueles que pode dispensar.
4. Regatear. Faz parte do desporto. Normalmente, junto uma quantidade de coisas. Só quando chega a altura de pagar é que começo a negociar.


quinta-feira, abril 12, 2012

Palavras sábias...

"Tenho recomendado em todos os países em que os meus livros foram editados que nos focos de tensão a melhor resposta é não dar resposta. A melhor resposta é não agir pelo fenómenos de "pagar na mesma moeda", mas fazer a oração dos sábios ...silencio proátivo! Não é um silêncio tímido e serviçal, mas aquele em que calamos por fora e gritamos por dentro.
...Esta técnica poderia ter evitado guerras, homicídios, suicídios, e mil e uma violências na nossa história..."

(de Augusto Cury) retiradas do blog aquipelocampo.blogspot.com




Nesta fase crucial de grandes decisões a tomar, respiro fundo, a rotina do Pilates ajuda, mas uma preguiça física e mental afasta-me da clarividência... da clareza franca e objectiva que permite saber que estamos a tomar a decisão, sempre dentro do possível, certa...
... primeiro penso em quem é mais importante e vou retirando os prós e os contras, e da forma que me é mais fácil organizar, a matemática pura e simples de adições, subtracções, do maior e menor... a isto se resume a vida, as relações humanas....

decidir é ter a certeza que se vai perder muito, mas tentar acreditar que o que se perde é menor do que o que se ganha... é somar as vantagens e subtrair as consequências... e concluir que o saldo é positivo!!!!

perdoem-me mas penso que todos sentimos que apesar da Vida ser bela, muitas vezes é cruel porque nos deixa em encruzilhadas tão difíceis que nos apetece simplesmente adormecer... e tenho certo que sou muito grata à vida e tenho um medo que me pelo da morte!!!!

bjs e vamos falando

segunda-feira, abril 09, 2012

Foto novela

 
Aulas de pilates em CD e livro


Hall Entrada
 o abajour comprado no Flea Market das velharias




 os quadros são antigos, a maioria sem valor €, mas muito preciosos por terem sido os primeiros, possíveis, dos avós paternos
a colcha branca dos avós maternos










domingo, abril 08, 2012

....


embalada pelas notas musicais e doces vozes do post baixo escrevo... que prometi a mim mesma que amanhã iniciarei o dia com as minhas novas aulas de pilates (um livro e cd que me tem ajudado a levantar com energia, menos vezes do que devia porque há sempre algo que se sobrepõe), e actualizar com as imagens das novidades lá de casa, algumas saídas dos meus dedos, que me têm surpreendido ultimamente...

e voltar ao ritmo que tanto gosto de alguma rotina, e trabalho, trabalho.... porque afinal destes dedos estão não apenas a sair decoração para o nosso lar, mas também para saírem por esse mundo fora... pois é descobri que há sempre um testo para cada panela... neste caso um comprador para as minhas peças!

a vida passa tão rápido e nas manualidades tudo demora... por vezes apenas me sento ali e nada sai, outras vezes tantas ideias e demoro tanto em cada uma.... tantas que ficam por realizar!

e a vida lá por casa tem estado... complicada: uma pré-adolescente cheia de manhas e manias (em rosto de anjo.... tarde de mais para educar, cedo de mais para responsabilidades.... espero que um dia consiga dizer "valeu a pena"....), uma bebé criança com muito muito ciúme e dura de roer, um bebé amoroso mas que me leva o tempo todo, que me faz sentir que não faço nada por causa dele, que me faz sentir que podia dar tanto mais tempo que ele merece mas não consigo dar...

esta é a vida lá por casa e prometo que amanhã será uma foto novela

FELIZ PÁSCOA

quarta-feira, março 14, 2012

Estou apaixonada...



...por esta música!

quinta-feira, março 01, 2012

Afinal tudo igual

afinal tudo igual, acordei e sou eu, igual a ontem... rosa e cinza conforme o minuto do dia....

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

A vida em 2 dias...

Pois parecem 2 dias, e mesmo fazendo em Maio apenas 3 anos, mudou tudo muito rápido e por vezes é dificil ...

por vezes acordo e parece-me que estou a viver uma vida que não é a minha, que não sou eu, e muitas, e mais do que gostaria, vezes, questiono-me como cheguei aqui... e porque não gosto do que sou agora, ou talvez... ainda não aceitei quem sou agora!

tudo se constrói com tempo, as estruturas ficam mais sólidas e poderei dizer que com os seus revezes, com as suas amarguras, mas também com muitos momentos que agora pareço aceitar que sou feliz com o meu amor, que sim, já estive loucamente apaixonada, que sim já tive fisiscamente muito feliz ::), e sim tenho saudades de alguns bons momentos do meu passado... mas começo a aceitar que se tivesse de escolher outra vez............................. escolhia a mesma pessoa para me acompanhar durante estes curtos dias que são a nossa existência, e sim fazia todas as asneiras que fiz e vivi com intensidade....

 (sim descobri recentemente que por vezes apenas não era feliz a 2, porque pensava de mais nas decepções, do que valorizava as boas surpresas.. por isso passo mais tempo a reclamar que a apreciar o bom da vida) - e continuo a tentar todos os dias ultrapassar este meu defeito

sim não aceito o feitio que tenho, não aceito este meu afastar do meu passado de amizades e de grandes intensidades..... parece que todo os dias que acordo tenho de me convencer que a partir de hoje vai se diferente... que vou ser mais tolerante, mais de bem com a vida, mais de bem com os outros...




nao pretendo ser a Madre Teresa de Calcutá, não foi essa a minha missão nesta curta passagem pela Terra, ... mas gostava de ser melhor mãe, melhor filha, melhor amante, melhor amiga, melhor familiar....

Sei que é um passo de cada vez, mas sinto que tudo se desiquilibrou nestes últimos 3 anos, e se não gostamos de nós próprios, não nos aceitamos como somos, como agimos.... também nao conseguiremos fazer os outros felizes!!!!!!!!!!!!


é assim que me confesso que apesar de ser meia feliz, sinto que esta vida me tem dado muito e incompreensivelmente eu sou ingrata e parece-me que não era isto que eu queria, não era isto que eu pensava que seria o caminho para a minha felicidade.....

se calhar amanhã pensarei já de outra forma, se calhar acordei assim e amanhã será outro dia.... se calhar, SÓ SEI QUE NADA SEI!